domingo, 17 de novembro de 2013

Soterrada em silêncio

As folhas desse dia morto
caem a sombra cobre
o meu cabelo
gotas navalhadas
o silêncio

Silêncio
transcrevo em livro

Você não me lê
na estante mofada a voz guardada
sonetos distantes nua
vulnerável espera seus dedos
folhearem versos curvos

Diz pareço insana
cato folhas do chão
para cobrir o livro as noites
em que passa frio
congelado pela frieza coração

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